Durante um fórum sobre e-commerce organizado pela estatal nesta segunda-feira (4/09), o vice-presidente da rede de agências e varejo dos Correios, Cristiano Barata Morbach, afirmou que o e-Sedex está em fase de ‘reposicionamento’ e pode retornar em breve.
Encerrado a partir do dia 19 de junho de 2017, o serviço começou a ser oferecido em 2000 e foi encarado como um dos propulsores para a ascensão do varejo online, já que era exclusivo para empresas de comércio eletrônico que possuíam contrato com os Correios. O preço do e-Sedex era semelhante ao do PAC (serviço de encomenda de linha econômica), mas os prazos de entrega se igualavam aos do Sedex tradicional.
Menos de um mês após a finalização do serviço, os Correios já estudavam a possibilidade de voltar a oferecê-lo, ainda que a partir de outro modelo de negócios.
Contudo, segundo Morbach, a descontinuidade do e-Sedex tornou outras modalidades da estatal muito mais ‘competitivas’, considerando que houve também a implantação de uma nova prática de preços. “Já começamos a sentir um grande volume de postagens com a grande migração para o PAC e para o Sedex”, afirmou.
Por sua vez, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, ressaltou a concentração de esforços atual na empresa em se “fazer o simples primeiro”. A seu ver, a nova política comercial estabelecida deixou as operações mais enxutas e, se antes as pessoas tinham “liberdade de solteiro com conforto de casado” por conta do e-Sedex, ele diz que “agora quem procura o melhor preço usa o PAC e quem procura o melhor prazo vai para o Sedex”.
Entregando um milhão de encomendas por dia e contando com a colaboração de 14 mil operadores de triagem; hoje, os Correios enfrentam entre os seus principais desafios a necessidade de trabalhar na agilização dos processos.
Com informações do e-Commerce Brasil