Números divulgados pela E-Consulting apontaram que o e-commerce brasileiro deve alcançar a marca de R$ 77,5 bilhões no faturamento de 2018, o que representa um aumento de 20,9% em relação ao ano passado, quando o total arrecadado foi R$ 64,1 bilhões.
Entre as razões que levam a este aquecimento no comércio eletrônico nacional, estão as ações de operadoras de telefonia e meios de pagamento, focadas no estímulo ao consumo e pagamento pela internet. O levantamento apontou ainda que, do total de operações financeiras realizadas on-line em 2018, 23,5% devem ser efetuadas via dispositivos mobile.
Os consumidores têm optado por plataformas eletrônicas para pagamentos por conta de fatores como comodidade (55%), confiança (46%), segurança (44%) e agilidade (26%).
Além disso, o e-commerce aparece cada vez mais como uma opção prática e eficiente para os compradores – o que resulta no aumento da projeção de vendas para este ano – também em razão de ações atrativas do varejo on-line, como a Black Friday, assim como de investimentos das empresas em soluções para melhorar a experiência do consumidor nas lojas virtuais.
Segundo a pesquisa, o ticket médio de compras do brasileiro será o maior dos últimos cinco anos. O consumidor estará disposto a gastar R$ 319 neste ano, valor R$ 6 superior ao registrado em 2017.
Itens de saúde e beleza devem ser os mais vendidos, de acordo com a previsão do estudo, alcançando um volume de pedidos que representa cerca de 22% do valor previsto de transações no comércio eletrônico. Moda e acessórios aparecem em segundo lugar, com um volume de 18%. Em seguida, estão eletrodomésticos e produtos de informática (17%) e eletrônicos (14%).
Com informações do E-commerce Brasil